Maria José Morais

As áreas de psicologia, filosofia oriental, espiritualidade, bem como questões existenciais, sempre despertaram meu interesse.

Porém, como iniciei minha vida profissional trabalhando no mundo corporativo, decidi estudar Administração de Empresas, pois era uma formação importante para a área onde eu atuava naquela época. Mas eu me sentia um peixe fora d’água nas aulas de matemática financeira, contabilidade e economia e, assim, decidi interromper o curso no quarto ano e fui estudar psicologia.

Durante um tempo, continuei trabalhando no universo corporativo na área de Recursos Humanos, exercendo paralelamente a atividade de psicologia clínica. Enquanto atuava em seleção e treinamento, meu olhar de psicoterapeuta sempre buscava o que estaria por trás das dificuldades apresentadas em termos de liderança, relacionamentos e desmotivações. Notei que, para muitos casos, a solução não era os cursos específicos de liderança, relacionamento interpessoal e trabalho em equipe. Percebi que o funcionário tinha questões emocionais que, se não fossem trabalhadas, os treinamentos não surtiriam efeito a curto prazo.

Foi aí que fiz minha primeira especialização em Psicoterapia Breve Psicanalítica, pensando em criar um espaço para atendimento breve que ajudasse em casos assim, de forma a fazer a pessoa a se libertar de amarras que impediam seu desenvolvimento profissional. Junto com isto, veio a necessidade de buscar um maior entendimento para as somatizações.

A pós-graduação em Psicossomática Psicanalítica melhorou minha compreensão sobre os adoecimentos decorrentes de conflitos emocionais. A pessoa com tendência à somatização tem muita dificuldade em falar sobre seus sentimentos, suas angústias e inquietações – ela sofre no corpo. O conflito se manifesta através da dor, do problema respiratório, da baixa imunidade.

Ainda assim, percebia uma certa limitação em minha prática clínica ao me deparar com alguns casos que não respondiam muito bem ao tratamento psicoterápico. Ou que tinham uma boa resposta inicial e depois estagnavam. Além disso, alguns pacientes que necessitariam de apoio medicamentoso mostravam-se muito resistentes a tomar medicação psiquiátrica.

Foi assim que iniciei a busca por outros recursos que pudessem contribuir para minimizar o sofrimento daquele que busca ajuda, liberando bloqueios e permitindo a verbalização do que estava por trás do sofrimento corporal. Então entrei no maravilhoso mundo da Medicina Tradicional Chinesa, a princípio com auriculoterapia, depois acupuntura, dietoterapia e o que mais vier.

A inclusão destas técnicas, conforme a especificidade e necessidade de cada paciente, tem evidenciado avanços muito rápidos no processo psicoterapêutico, porque para a Medicina Chinesa não existe separação entre mente e corpo.

Hoje meu trabalho como psicoterapeuta integrativa é compreender e oferecer recursos para que a pessoa obtenha autoconhecimento, aprenda o autocuidado e passe a ser a única responsável por sua felicidade, trabalhando as inteligências emocional, espiritual e corporal. Para tanto, utilizo em meus atendimentos de psicoterapia breve psicanalítica outros aliados capazes de potencializar e acelerar os resultados da terapia e análise, como acupuntura, auriculoterapia, florais de Bach, meditação, reiki, aromaterapia, moxabustão, entre outros.

Saiba mais
>> Mini CV