Autoestima é o valor que cada um atribui ao que pensa e sente a respeito de si mesmo.

Ela não depende de classe social, nem de corpo escultural, nem de renda, nem de nada externo. Na verdade, a autoestima depende das bases em que ela foi construída desde a infância e desenvolve-se de acordo com o que o ambiente reflete para ela.

Podemos fazer uma analogia com a construção de um edifício, onde a força dos alicerces são fundamentais para evitar danos, rachaduras e até quedas.

Quem sofre com baixa autoestima infelizmente acaba vivenciando um ciclo de problemas em diversas áreas: relacionamentos amorosos, sociais, profissionais e familiares.

Na busca por amor e aceitação, o indivíduo também pode viver tentando agradar a todos, fazendo o que acha que os outros gostariam que ele fizesse. Porém, o resultado disso pode comprometer mais ainda a percepção de seu próprio valor (“será que a pessoa gosta de mim de verdade ou por que fiz o que ela esperava?”), além de causar um sentimento de vazio – que nada mais é que a falta de sentir-se integrado, de ser ele mesmo, de ter espontaneidade.

Tudo começa na infância

Que adulto não se lembra de ter ouvido algo negativo dito por pais, avós, professores ou amiguinhos durante a infância? Frases proferidas em momentos de raiva, por exemplo, podem ter um efeito devastador para o desenvolvimento da autoestima.

A criança confia no que o adulto fala e acaba acreditando no que ouve. Ela não tem como julgar que algo pode ter sido dito sem pensar, em um momento de stress do adulto.

Observe que a fala é importante, porém mais relevante ainda são as atitudes, as reações e a empatia com o que a criança sente.

Ter atitudes adequadas com as crianças é fundamental para que tenham uma base de saúde emocional. Na balança das broncas e elogios, a quantidade dos elogios (sinceros) deve ser maior do que as broncas!

Outro ponto importante: segundo o psicanalista Bruno Bettelheim, os pais não devem ceder ao impulso de criar o filho que gostariam de ter. Ao invés disso, devem ajudar a criança a desenvolver-se plenamente segundo seu próprio ritmo, de modo que ela possa se transformar na pessoa que deseja ser, de acordo com seus talentos.

Uma vez adulto, é responsabilidade de cada um curar suas feridas e preencher as lacunas. Não se pode culpar os pais por tudo – já dizia Renato Russo: “você culpa seus pais por tudo”! Lembre-se: eles também tiveram os pais deles que falharam… É um problema transgeracional.

A boa notícia é que sempre há tempo de se transformar!

O primeiro passo é desejar e acreditar que se pode viver com muito mais qualidade e autenticidade! O segundo passo é buscar ajuda profissional para esta “reconstrução” e para o fortalecimento da autoestima.

Confiar em si, saber se valorizar e estar satisfeito com o próprio modo de ser terá o poder de transformar o destino da pessoa!

>> Caso tenha dúvidas sobre o tema ou queira agendar um horário para falar sobre este assunto ou outras questões, entre em contato comigo!


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